Foto: Farol de Notícias/ Celso Garcia
Publicado às 06h05 desta terça-feira (09)
Farol de Notícias
O Delegado de Polícia Marcos Vírginio, responsável por sete cidades da região, incluindo Serra Talhada, foi o convidado do programa Falando Francamente, na TV Farol, nessa segunda-feira (8).
Com um equipe de cerca de 20 policiais, somente em Serra Talhada, Dr. Marcos avaliou como positivo o combate ao crime, com a resolução, segundo ele, da maioria dos inquéritos abertos na sua circunscrição. Durante o programa, o policial revelou que em Serra Talhada houve uma redução de 42% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) no ano passado, com relação ao ano de 2020, e uma redução de 20% na região.
Ainda durante a enrevista, o delegado foi provocado a comentar pelo menos dois crimes que chocaram a cidade. A execução do médico Dr. Fanão, que foi assassinado em novembro de 2019, na PE-320, quando guiava seu veiculo Jeep Compas, e o caso do empresário Welligton Costa, morto em sua residência, no bairro AABB, também em 2019.
“A criminalidade reduziu em Serra Talhada neste semestre. Com relação ao homicídio do Dr. Fanão é uma investigação bastante complexa, assim como outras que nós temos. O trabalho investigativo, em alguns casos, ele demanda o manejo de algumas representações, a realização de algumas perícias especificas, e isso demanda um prazo. A investigação do caso do Dr. Fanão tem continuidade, assim como todos os outros casos, a investigação ainda não foi encerrada pela Polícia Civil, ainda continua em andamento. Estamos aguardando algumas perícias que foram solicitadas, e acredito que em breve, teremos resultados disso, disse o delegado, cravando:
“A investigação com relação ao empresário Wellington Costa foi concluída pela Polícia Civil, foi encaminhado ao Ministério Público, que por sua vez, requereu novas diligências, que foram feitas, e encaminhadas, novamente, ao Ministério Público. O que teremos deixar claro para população, que às vezes não entende como funciona, é que as investigações podem ser mais fáceis, com uma prova meramente testemunhal. Em outros casos não.É preciso um manejo, uso de técnicas especiais, que demoram tempo. Tem a questão dos direitos individuais dos investigados, que somente o juiz pode decidir”.